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ARTISTAS RESIDENTES

Augusto Leal (Simões Filho/BA)

Artista, mestre em artes visuais (UFBA), graduado em design (UFBA), pesquisa questões relativas ao espaço urbano, na perspectiva de criar novas formas de ocupação e relação das pessoas com a cidade. Em seus trabalhos perpassam pensamentos ligados à geopolítica, acesso cultural, protagonismo e escultura social.

Ella Franz Rafa (Rio de Janeiro/RJ)

Artista e educadora. Inicia sua carreira no coletivo de ações estético-políticas Seus Putos em 2015. Concomitante ao período de trabalho com o coletivo, desenvolve sua própria poética, ao investigar temas relacionados à terra, à dicotomia cultura X natureza e a memória. Graduada e mestranda em Artes Visuais (UERJ). Participou de exposições nas galerias do Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, no espaço Oasis, entre outros. 

 

Furtacor (Vitória/ES, São Paulo/SP, Belém/PA)

Dupla formada por Amanda Amaral [Vitória, 1994] e Lindomberto Ferreira Alves [Ceilandia, 1985], cujas ações têm buscado visibilizar a arte em suas instâncias educativas e, consequentemente, a educação como práxis artística e transformadora. o duo cria interlocuções entre a pesquisa, a historiografia, a crítica, a curadoria e a educação, via processos criativos cujas táticas visam irromper perturbações nos cânones das narrativas hegemônicas que orbitam os campos da arte e da cultura na contemporaneidade.

Dayane Ribeiro (Santo Amaro/BA)

Sou como diria Edouard Glissant "Um indivíduo em movimento por raízes e rotas correlatas". Acredito no poder da expansão-troca, aquilo que possibilita a cosmossensação para que se possa achar respostas para perguntas que ainda não foram feitas. Em um mundo doente processos como este permite a existência outra a partir da criação. Desejo continuar a sentir, apurar a intuição, ouvir o que tem que ser dito, pensar com o coração... motivações.

 

JeisiEkê de Lundu (Salvador/BA)

Nascida dentro de uma casa de farinha na beirada entre Minas e Bahia, mistura montanhas e dendê para criar processos artísticos que envolvem cura, memória, ancestralidade, biopolítica em uma encruzilhada diaspórica sertaneja no litoral. Artista interdisciplinar navega nas artes visuais em suportes como a performance e a escultura, cria microfilmes, escreve crônicas, costura e esculpe figurinos, modifica faces utilizando maquiagem. 

 

Marlon de Paula (Belo Horizonte/MG)

Artista visual, arte-educador e performer, formado em Comunicação Social pela UFSJ. trabalha a partir da tríade: corpo, memória e território em diversas mídias. Participou das exposições, “Mnemomáquina” (Casa do Barão de Camocim, Fortaleza/CE), Proximity and Distance (Goethe Institut, Nova Delhi /Índia), “Somos Naturaleza” (Balcony Festival, Buenos Aires /Argentina). Participou  do programa de Residência Artística do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea/RJ (2019). Recebeu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2021) com o projeto Erosão. 

 

Potira Maia (João Pessoa/PB)

Artista, graduada em Artes Visuais e Pedagogia; mestranda em Pintura (Universidade de Lisboa). Sua produção artística abre-se para alteridade e faz ver aspectos conflituosos das estruturas sociais estabelecidas utilizando diversos suportes. Participou das exposições: Mutirão (Espaço NowHere - Lisboa, 2021); Iminência de Tragédia (Galeria Mario Schenberg - Funarte, São Paulo, 2018); e Metanoia (Airez Galeria de Artistas Independentes, Curitiba, 2017). Suas individuais ocorreram em João Pessoa no SESC (2016), Aliança Francesa (2015) e na Galeria Archidy Picado (2012). Ganhou o prêmio de melhor videoarte no 16º Comunicurtas (UEPB, Campina Grande, 2021) e o Concurso de fotografia El paisaje a través de mi ventana (Instituto del Paisaje, Córdoba, 2020).

 

Padmateo (Jequié/BA)

padmateo (1999) vive e trabalha entre jequié e salvador. artista multiverso e atualmente bacharelanda em artes plásticas pela ufba. sua pesquisa está pautada em manifestos invisíveis como emancipação da presença. 

 

Zahra Alencar (São Paulo/SP)

Zahra Alencar, nasceu em Fortaleza-CE, é artista
visual não binarie, cabeleireire e montadora de leão de praça. Usa, além de cabelos e cabeças, seu corpo negro como instrumento político. Numa óptica de redistribuição da violência e da organização da raiva elu se serve do deboche para apontar incoerências e injustiças históricas. Atualmente reside em São Paulo - SP (desde 2012). Compõe o Coletivo Cabeças (SP) desde 2017. Casa de cultura não normativa, que aponta beleza como arma de opressão. Compõe também o Coletivo Universidad Desconocida (BR),
um coletivo anônimo anti-disciplinar de resgate,
discussão e criação de epistemologias que propõe
curto-circuitar as normas. Em 2019 fez parte da residência Inland campo adentro em Madrid - Espanha junto com a Universidad Desconocida. Também em 2019 fez parte da residência Saint Martin
em Lausane - Suiça.

CURADORIA

Ines Linke (Salvador/BA)

Pesquisadora e artista. Graduada em Artes pela University of Iowa, Mestre e Doutora em Artes pela EBA/UFMG. Leciona Teoria e História da Arte nos Cursos de Graduação e PPGAV da EBA/UFBA. Coordena o grupo de pesquisa Urbanidades, o projeto Bem Comum e forma parte da dupla Thislandyourland. Suas pesquisas teórico-práticas transitam pelos temas: arte e territórios, arte/poder e processos colaborativos.

 

Lia Krucken (Salvador/BA)

Artista interdisciplinar; investiga migrações e deslocamentos, com foco na afrodiáspora. Desenvolve oficinas e práticas colaborativas na Arte e no Design. Integra o coletivo Insurgências (Berlim), o Coletivo Ancestral Esfinge (Salvador/Coimbra/Berlim) e o Intervalo Fórum de Arte. É professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal da Bahia. Colabora em projetos junto ao Colégio das Artes na Universidade de Coimbra, Portugal, e em programas de Pós-Graduação no Politécnico di Milano e da Universidade de Lisboa.

 

ASSISTÊNCIA DE CURADORIA

Laura Benevides (Salvador/BA)

Pesquisadora e arquiteta. Mestranda em Historia del Arte Latinoamericano na Universidad Nacional de San Martin (ARG). Transita entre a pesquisa e práticas experimentais, colaborativas e curatoriais em arte e arquitetura. Colabora com o Intervalo desde 2019. Desde 2020 é co-curadora da plataforma de encontros Virtual Studio Visit.

INTERLOCUTORES

Tiago Santanna (Salvador/BA)

Artista visual, curador e doutorando em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras, entendendo as dinâmicas que envolvem a produção da história e da memória. Foi premiado com a Bolsa de fotografia ZUM do Instituto Moreira Salles (2021), laureado com o Soros Arts Fellowship (2020), vencedor do Prêmio Foco ArtRio (2019) e um dos indicados ao Prêmio Pipa (2018). Como curador, desde 2019 organiza o programa de exposições do Goethe-Institut Salvador, foi curador-assistente da 3a. Bienal da Bahia (2014), além de ter curado outras mostras como “Zonas limítrofes” (2020), “O espaço dividido” (2019), “Kaurís” (2019), “Concerto para pássaros” (2019), “Vamos de mãos dadas” (2018), “Campo de Batalha” (2017) e “Future Afro Brazil Visions in Time” (2017). Foi professor substituto do Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia entre 2016 e 2017.

Pêdra Costa (Berlim/DE)

Pêdra Costa é uma inovadora e formadora brasileira, antropóloga e performer visual e urbana sediada em Berlim que utiliza a intimidade para se conectar com a coletividade. Eles trabalham com seu corpo para criar epistemologias fragmentadas de comunidades queer dentro de legados coloniais em andamento. Seu trabalho visa decodificar a violência e transformar o fracasso enquanto explora os poderes do conhecimento resiliente de uma infinidade de ancestralidades subversivas que têm sido parte integrante da sobrevivência anticolonial e necropolítica.

Gabriela Leirias (Salvador/BA)

Gestora do Espaço Fixos e Fluxos, pesquisadora, educadora e artista, mestre e especialista em Artes Visuais e graduada em Geografia. Desenvolve projetos em arte contemporânea, a partir de discussões sobre espaço urbano, arte pública, cartografias, sustentabilidade e processos colaborativos e transdisciplinares.

COMISSÃO AVALIADORA

Joyce Delfim (Cachoeira/BA)

Joyce Delfim atua como pesquisadora, curadora e educadora em arte. Vive em Cachoeira no Recôncavo baiano. É bacharel em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com intercâmbio na Universidade de Jaén (UJAEN), na Espanha; mestre em Estudos Avançados em História da Arte pela Universidade de Salamanca (USAL), na Espanha, com bolsa da Fundação Carolina; e doutoranda em Artes Visuais, na linha de História e Teoria da Arte, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em suas pesquisas acadêmica e curatoriais recentes, investiga os modos de se relacionar com a terra na arte contemporânea brasileira; as práticas artísticas-ativistas-culturais de resistência à mineração, ao agronegócio e aos demais extrativismos industriais; a tese do Antropoceno e seus desdobramentos; e os ecofeminismos. Planta milho, feijão e hortaliças no seu quintal, aprendendo sobre as colaborações intra e interespécies e resiste pelo conhecimento em liberdade. É cofundadora e integrante do grupo de estudos Colaborações além do fim e pesquisadora do grupo de pesquisa Urbanidades (PPGAV/UFBA)

Lucas Feres (São Felix/BA)

Mestrando  em  Processos  de  Criação  em  Artes  Visuais (PPGAV)  e bacharel  em  Artes  Interdisciplinares  (IHAC)  pela  Universidade  Federal  da  Bahia. Atua conjuntamente com Lucas  Laga como  uma  dupla  de  artistas  interdisciplinares  e  investigadores desde  o  ano  de  2016.  Residindo  em  Salvador  (BR),  trabalha de  modo colaborativo  e  transversal,  interessando-se  por  questões  relacionadas  à  cidade,  arquitetura, arquivos  e  memória,  explorando  linguagens  contemporâneas  como  vídeo,  instalação, performance  e  intervenção  urbana.  Suas  criações  se  dão  a  partir  de  processos  de  pesquisa  e  da criação  de  dispositivos  performativos  e  relacionais,  que  procuram  agenciar  camadas  históricas, espaciais  e  afetivas.  Também  realiza projetos  curatoriais,  colaborativos  e  independentes  como mostras,  exposições  e  festivais.  Suas  criações  são  executadas  por  meio  de  parcerias  situadas em confluência com outros espaços, pessoas e plataformas coletivas de arte.

Rogério Felix (Salvador/BA)

É pesquisadore y curadore independente. Bacharel em Museologia pela Universidade Federal da Bahia. Investiga o potencial das imagens da herança cultural africana em acervos museológicos para experimentação de práticas curatoriais interdisciplinares, girando em torno de questões que colaborem para promover autodeterminação histórica. Se interessa pelas relações entre cultura (i)material e arte contemporânea, operando através da documentação, ação cultural-educativa e crítica. Recentemente, foi colunista do Itaú Cultural (2021) e integrou o Programa de Bolsas Milton Santos (2020-1). Atualmente, colabora no desenho da 10 Cinecipó e compõe a linha Imagem e História do grupo de pesquisa e estudos Arqueologia do Sensível.

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